sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

O desabrochar d'uma flor mecânica.

   Numa maquinação constante que só teve alivio com seu desabrochar maquinário, como uma flor mecânica que em suma era gente, passando assim o que estava na cabeça através dos dedos, numa constância rítmica que por vezes se fazia intermitente, logo após concluídas as variantes das ramificações que exigem ponderamento e pausa, tornava o dedo ao teclado e os dados ao quadrado, e assim pétala à pétala de ferro, abriu-se como cúpula engenhosa ou botão de flor cheirosa e descarregou seus aromas atrativos, recebeu abelhas, ou zunidos, ou aplausos, não pode discernir bem, estava toda desabrochada, mas se pudesse escolher, escolheria abelhas.

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